Mizuno Uphill 2016 na Serra do Rio do Rastro
Sim, querido amigo corredor, querida amiga corredora, o Casal Endorfine-se participou da Mizuno Uphill 2016. A Bibi correndo nos 42k (quase 45k) e eu, Jósa, apesar de sorteado e inscrito só retirei o kit e não corri. Optei por não correr a prova pelo simples fato de não ter treinado para ela, já que estava me recuperando de uma lesão no pé.
Mizuno Uphill 2016
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A Mizuno UpHill 2016 teve diversos pontos altos, mas todos são referentes à retirada de Kits, largada e chegada. O percurso dos 44k é feito à noite, o que impede o corredor de curtir o que o organizador vende, que é a Serra do Rio do Rastro. Os postos de hidratação e “special points”, como a empresa chama os pontos com comida além de bebida, são feios e mal cuidados, com staffs beirando o mal humor. E estou falando isso porque rodei por eles durante a prova e pude constatar. Então o percurso é simples, apesar de desafiador. Vai de cada um dar peso para cada coisa.
A largada é sensacional mesmo, e se vê muitos marmanjos chorando feito crianças. A empresa passa 1 ano fazendo uma lavagem cerebral nos caras, os grupos no facebook e whatsapp são verdadeiros templos de adoração ninja, rs. Mas a largada com os tambores taiko tocando e as japinhas gritando fica muito legal mesmo.
O funil de chegada é bacama, os tambores taiko tocando novamente da aquele calor pro momento, e o locutor Cesinha também contribui muito com a sua competência. Festa bacana demais, a consagração dos ninjas, rs.
Pós prova
Mas o acompanhante, e é uma corrida que praticamente muitos atletas levam pelo menos 1 acompanhante, são total e completamente desrespeitados pela empresa. Ficam expostos ao tempo, frio, chuva e ventos fortes tão característicos da Serra do rio do Rastro. Para o tamanho do custo da prova, uma grande tenda armada ali na lateral da chegada não custaria nada.
E isso seria ótimo até para o atleta, que sabendo que seus familiares estão abrigados lá fora poderia curtir com mais tranquilidade o excelente pós prova que a empresa oferece. Fica a impressão de que os não pagantes não existem. Entendo is direitos da empresa, mas pega mal.
Aliás, se for, e se for eu entendo, pelo excelente pós prova oferecido aos pagantes que eles são tão isolados, uma boa ideia seria oferecer a venda de ingressos para essa área no momento da inscrição, Ou oferecê-los depois, durante o ano quando o novo candidato à ninja está planejando a sua viagem. Seria uma ótima forma de mimar ainda mais o atleta pagante dando-lhe a oportunidade de curtir o pós prova e sua mais nova conquista junto das pessoas importantes pra ele n o momento.