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Soul Spry Gravel – Conheça a primeira Gravel Bike Nacional

Conheça a Soul Spry Gravel e saiba o que nós esperávamos e o que achamos da primeira Gravel Bike lançada em série por uma empresa Nacional. O Gravel Grinding, algo como “Amassando Cascalho” nunca esteve tão em alta no mundo desenvolvido, USA e Europa.

No Brasil a maioria das pessoas que usam a bicicleta com “mais entusiasmo” ainda nem ouviu falar à respeito. Prova disso são os comentários nos videos “on board” das provas de Mountain Bike (MTB). Neles alguns ciclistas profissionais fizeram em 2017. Até mesmo entre os entusiastas, a confusão com as road bikes que aqui chamamos simplesmente de speed era enorme.

Apresar disso, há anos contamos com uma pequena (bem pequena mesmo) parcela de ciclistas que entenderam a proposta de se ter uma bike que roda bem em terra e asfalto, e porque não, em trilhas menos técnicas e mais roladas. Afinal, é exatamente nesses tipos de terreno que pedalamos em quase 90% do tempo. Pra que uma bike de trilha de montanha para quem pedala a maior parte do tempo em asfalto esburacado e estradas de terra?

Soul Spry Gravel

Mas voltando à Soul Spry Gravel. Será que gostamos? Quão distante o a Soul Spry Gravel lançada ficou longe do que nós esperávamos? A Soul Spry ajudará a alavancar a modalidade Gravel Bike no Brasil? Falaremos sobre estas e outras questões nesta matéria.

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Nós esperamos ansiosamente por este lançamento. Fizemos diversos planos para termos nossas gravel bikes, chegando até mesmo cogitar a venda das nossas MTB para comprarmos e andarmos somente de gravel. Hipótese logo descartada diante do nosso gosto por trilhas técnicas e a enorme oferta delas na nossa região.

Imaginamos uma gravel bike com uma pegada menos performance e mais diversão, um pedivela compacto de 2 coroas, tipo 46-34t. Um cassete de 8 velocidades 11-40t, ou até um 11-34t, freio à disco mecânico mesmo. Uma bike tipo a Specialized Diverge E5 que está ali na casa dos R$6.5K

O que vimos foi uma bike de nível bem intermediário para os padrões do Brasil, custando R$9500, mas com preço de lançamento de R$8500.

Mas ela vale ou não vale R$9500?

Quando você olha os componentes da Soul Spry Gravel na Pagina da Bike Na Soul Cyples pode até chegar a conclusão de que o preço não está tão fora da casinha. Mas também pode chegar a mesma conclusão que eu. De que a Soul poderia facilmente criar configurações de entrada mais acessíveis da Soul Spry. Para usar uma expressão divertida, ter apresentado umas 2 versões mais Pebas da bike. Versões mais adequadas à públicos diferentes, com necessidades diferentes.

Eu tranquilamente optaria por uma bike mais simples na casa dos R$6.000 e com uma relação mais favorável a subidas e bagagem para ser a minha bike de uso diário e em cicloviagens, quando levo bolsas e barraca amarradas à bike.

E o peso de 10,5Kg para uma Gravel de 9500 pilas em alumínio não lhes parece um pouco acima do esperado? Por este valor eu diria que ela deveria pesar algo próximo dos 9Kg. Entre 9Kg e 9,5Kg. Aliás, trocaria fácil o conjunto Apex por um quadro em carbono, rs.

Para finalizar, hoje, no dia que escrevo este post a Gravel Soul Spry está longe das minhas ambições. Ainda mais porque aqui em casa tudo é em dobro. Mas quem sabe isso mude, nunca sabemos o que o futuro nos aguarda, não é mesmo?

Especificações

(fonte)

Diferenciais
Preço De R$9.490 Por R$8.499 (Promoção de Lançamento)
Diferenciais Conheça a nossa Gravel Bike! A Spry!
Uma novidade para o mercado nacional!
Tamanhos 48 / 50 / 52 / 54 / 56
Quadro SOUL SPRY 700C ALUMINIO X6 SUPERLIGHT SMOOTH WELDING PLUS
Garfo GARFO SOUL LAND TAPERED CARBON DISC BRAKE FLAT MOUNT
Guidão CONTROL TECH CORQUEROR 31,8MM
Mesa CONTROLTECH CLS 31,8MM
Canote CONTROLTECH CLS 31,6 X 350MM
Peso 10.6 KG
RODAS
Aros RODA BRAVE 700C
Raios RAIO 1.8
Cubo dianteiro NIPPLE AL. DISC / 12X100/12X142
Cubo traseiro NIPPLE AL. DISC / 12X100/12X142
Pneus VITTORIA TRAIL TECH 700X38
SISTEMA DE FREIOS
Freios STI SRAM APEX 11V c/ FREIO HIDRAULICO SRAM APEX
Alavanca de freio STI SRAM APEX 11V c/ FREIO HIDRAULICO SRAM APEX
MARCHAS
Alavanca de cambio STI SRAM APEX 11V c/ FREIO HIDRAULICO SRAM APEX
Câmbio dianteiro
Câmbio traseiro SRAM APEX 1X11VEL MAX 42T
Cassete SRAM PG-1130 11-42T 11 VELOCIDADES
COMPONENTES
Manopla VITTORIA
Corrente SRAM PC1110 11 VELOCIDADES
Pedivela SRAM APEX 1X11V GXP 42T

JosaJr

Um sujeito que mede o seu próprio sucesso pelo que inspira outras pessoas a fazerem de bom pelas suas vidas. Um eterno sonhador, corredor, artesão, cozinheiro, fly fisherman, criador do Endorfine-se, portal multi esportivo para quem corre ou pedala na rua e na montanha. Um belo dia resolveu levar uma vida mais saudável e perdeu 28kg em 5 meses e agora quer dividir com todo o mundo o que aprendeu e ainda vai aprender \o/

8 thoughts on “Soul Spry Gravel – Conheça a primeira Gravel Bike Nacional

  • Paulo Remota

    Eu também fiquei um pouco frustrado com o pedivela 11×1. A Audax está prometendo uma gravel chamada Pampero com grupo Shimano 105, coroa 50/34, que é a combinação escolhida pela maioria dos fabricantes de gravel pelo mundo afora. Mas, duvido que caiba no bolso da maioria de nós.
    Quanto ao valor, também, achei salgado. R$ 8.500,00 equivale a uns 2.500 dólares, que, lá fora, daria uma bela gravel com melhores componentes. Os fabricantes daqui se aproveitam que somos prisioneiros de impostos de importação absurdos e que não temos muitas alternativas para nos meter a faca. Essa bike ai ficaria bem na faixa dos R$ 6.000,00. E, ainda fica a ameaça de que o valor real dela é R$9.500,00.

    Resposta
    • JosaJr

      Acho que você foi muito assertivo nas colocações Paulo.
      Somos reféns dos impostos e dos fabricantes que se aproveitam da nossa dificuldade em importar.
      Abração e obrigado pelo comentário e por agregar ao nosso post.

      Resposta
  • Paulo Remota

    Obrigado pelas boas-vindas. Gostei muito do vídeo de viagem de vcs (300Km).
    Voltando à gravel……..o que vejo de positivo no lançamento desta gravel da Soul, ainda que um tanto cara e com uma relação que me desagrada, é que, quando a Audax lançar a sua prometida Pampero gravel, vai ter concorrente no mercado e, talvez, ofereça a um preço mais baixo. Por enquanto, minha gravel é uma Scott 970 transformada.

    Resposta
  • Pingback: Audax Pampero Gravel Bike. Quadro de carbono na versão de entrada -

  • Pingback: Como escolher sua Gravel Bike? 4 Perguntas Fundamentais -

  • Rafael

    Muito úteis todas as suas informações sobre as gravel. Ajudou bastante na decisão da aquisição de uma. Especificamente nessa publicação, você cita a spz diverge de entrada, justo a que estou decidindo adquirir mas não tenho encontrado tantas opiniões (a maioria sobre modelos Diverge mais sofisticados/caros, com future shock e outros componentes).
    Sem levar em consideração os 6.5k (que já são elevados), há diferenças significativas no quadro que impossibilite alteração de relação/rodas/pneus, quando comparada às suas irmãs mais caras? Realmente é uma bike divertida? Como não tenho uma leitura muito técnica, talvez não tenha conseguido identificar respostas pra minha dúvida a partir das especificações (medidas) no site spz.

    Ela vem configurada com 700×32, mas será que tem espaço pra um 42, por exemplo, ou até um 1.8/1.9?

    Parabéns pelas publicações! Textos agradáveis.

    Resposta
    • Olá Rafael, obrigado pela visita e pelo comentário com palavras tão generosas.
      Vamos lá, conversei com um amigo mais “especializado” (não resisti 🙂 ) do que eu e falamos da linha 20128 em diante.
      Existem dois tipos de quadros em alumínio, os mais simples não possuem a forma para o amortecedor “Futureshock”.
      Eu nunca pedalei com elas, mas quem tem o modelo de entrada, e nesse caso vale para todos, e usaram pneus 700 x 42, relataram que na roda dianteira ficou com certo espaço mas o pé bate na roda quando manobra parado. Na roda traseira pode ter problemas com a haste do cambio dianteiro de alguns modelos, como o Tiagra 4700, por exemplo. Mas se for um pneu, tipo, 40, liso, esse problema fica menor. Acho que dá pra dizer que cabe 38 com tranquilidade e que ainda assim fica confortável. Mas assim, tem pneu que é 42 que na verdade com um aro mais estreito fica com 40 mm. Assim como tem um 38 que fica com 36,5, isso vai depender da largura interna do aro. É meio que uma opinião geral que a bike roda em praticamente todos os pisos com pneu 38 mas isso pede treino. Claro que existem outros macetes como “Gel para o guidão”, pneus tubeless e um selim confortável.
      Finalmente, sobre a bike ser divertida, acho que é uma experiencia de cada um. Mas você pode imaginar que uma bici que te permite fazer uma long trip se cansando menos, e sem se importar com o tipo de terreno que vai encontrar, pode te dar uma boa dose de diversão. Mas no final, tudo vai depender do que você vai fazer com ela 🙂
      É isso Queridão, espero ter ajudado.
      Qualquer coisa, estamos por aqui.
      Abração

      Resposta
  • Fernando

    Fico frustrado com a desatenção com pessoas mais altas. São raros os fabricantes que passam do tamanho 56 no Brasil. Tenho 1m88 e preciso usar no mínimo tamanho 58. Mal se consegue comprar uma bike de marca desse tamanho por aqui, obringando-me a importar ou ficar garimpando nas lojas e sites.

    Resposta

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