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Groove Slap 50 Full Suspension

Conheça a Groove Slap 50, a Full Suspension com a melhor relação custo & benefício do mercado.

Eu finalmente me decidi e comprei a minha nova MTB. Apesar de adorar a minha hardtail Groove que vocês me viram pedalando nos últimos 2 anos, as minhas hérnias de disco pediram uma bike mais confortável e eu finalmente entrei no mundo das FS. Ao invés de colocar o unboxing inteiro, resolvi rodar um pouco com ela e mostrar a bike para vocês, junto das minhas primeiras impressões. Confira o vídeo:

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A Groove Slap 50 é bonita. Ela tem um excelente tipo de suspensão traseira. Ela é montada com excelentes componentes, seja a Slap 50 com Shimano, ou a Slap 70 com Sram. E porque o quadro tem uma excelente geometria para subidas. É uma bike que oferece uma ótima relação de custo & benefício para entrada no mundo das full suspensions, já que este modelo aqui, hoje, custa R$10900. E por fim, é a indústria nacional e você sabe que eu sempre vou tentar, primeiro, dar preferência para a nossa indústria.

E falando nisso, quero pedir pra você comentar esse vídeo me contando algumas coisas, como por exemplo

  1. Você tem uma bike nacional? Qual e o que acha dela?
  2. Você já pedalou numa bike full suspension? O que achou da experiência?
  3. Uma full está no seu radar para um futuro próximo? Até quanto pagaria por uma?

Escreve aí, desce a bronca.

Para começar a falar da Groove Slap 50, acho legal falar sobre a Astro. A Groove usa quadros Fabricados pela Astro

A Astro é fabricante de quadros para várias marcas muito famosas, muitas das marcas que vocês pedalam, são quadros Astro. A Groove é a única fabricante nacional que divulga o seu fabricante de quadros, e eu aprecio muito essa transparência em informar qual a procedência do produto. Você sabe quem fabricou o quadro da sua MTB? Me conta aí nos comentários que eu adoro saber essas coisas.

E para aguçar a sua curiosidade, eu vou deixar um link nos cards e também na descrição onde você pode conferir um texto meio antigo, é verdade, que fala mais sobre a Astro e todo esse lance de fabricantes de quadros para as grandes marcas. Se você gosta de bike, deveria ler.

Este é um Quadro de Alumínio. Mas…. Porque não Carbono, Jósa? Então. Precisamos falar novamente da Astro.

Groove troque este quadro por um de Carbono. A Astro não fabrica mais quadros de Carbono com menos de 140mm de curso. Porque o principal cliente dela é o mercado europeu e lá eles são malucos por all mountain enquanto aqui no Brasil nós queremos bikes de Cross Country.

Assim, a Groove está no meio da seleção do novo fornecedor de quadros Carbono. Eles já tem alguns modelos sendo testados pelos atletas da equipe de competição.

O Caio Salermo precisa desenvolver um produto que tenha uma ótima geometria aliado a uma ótima qualidade. Com um preço final que te de essa ótima relação de custo & benefício que é uma característica da Groove. Um produto que esteja ao alcance do simples mortal como eu e você, uma bike que a gente consiga colocar no radar.

Fazer isso sem errar é um baita desafio.

O plano é apresentar as novas bikes em setembro, provavelmente na Shimano Fest. A gente se vê lá? Eu contei tudo isso para dizer que a ideia é que em setembro a Groove troque este quadro por um de Carbono.

Mas vamos falar mais da Bike.

O Quadro é o coração da bike, você pode ter praticamente os mesmos componentes em quadros com geometria e cursos de suspensão diferentes e terá uma bike diferente para cada modalidade de MTB. E dentre as full nós vemos com mais frequência as Down Hill, Enduro/All Mountain e Cross Country.

A Groove Slap 50 é uma bike de Cross Country. E isso quer dizer que é um quadro com 100mm de curso em ambas as suspensões. Com ângulo de caixa de direção mais aberto, de 71°, ou seja, a frente dela é mais fechada, mais em pé. Esse ângulo da caixa de direção aliado ao ângulo de 73° do seat tube cria uma geometria excelente para subidas.

É um quadro que sobe muito bem e eu sei disso porque são quaaase os mesmos ângulos das Riff que eu e a Alemoa pedalamos hoje.

Os ângulos que favorecem a subida cobram o seu preço deixando a bike mais arisca nas descidas. Ela desce rápido, mas é arisca em curvas.

Por outro lado a suspensão traseira ajuda nas descidas porque aumenta o contato com o terreno empurrando o pneu contra o chão. A gente gosta de descidas rápidas, mas não insanas, então tudo bem. Além de já estamos acostumados com essa geometria e conhecer bem como ela se comporta.

Suspensão traseira da Groove Slap 50 é do tipo Horst Link com 100mm de curso. Horst Link é o nome original da FSR da Specialized. Um sistema consagrado, amplamente aceito e utilizado por várias marcas, apesar das patentes. Então tudo ok aqui.

Mas, sobre “tipos de suspensão”, eu vou deixar no card e na descrição um link para um vídeo do AndreXTR lá de Portugal, que muitos de vocês já conhece. Nesse vídeo ele pretende te mostrar que não faz muito sentido comparar tipos de suspensão diferentes porque bikes com o mesmo tipo de suspensão podem ter comportamentos muito diferentes, vale a pena conferir. E liga a legenda que está em português.

O Shock é um Rock Shox Monarch RL com posição travado e destravado. e controle de retorno (rebound). A Groove Slap 70 está equipada com um Monarch RT. A suspenção dianteira uma Rock Shox 30 Silver Solo Air 100mm trava no guidão (nem sei se vou manter essa trava, rs).

A Relação da Groove Slap 50

Seeenta que lá vem história. Caaara, eu tenho as minhas crenças. Mas mesmo assim, fiz 2 enquetes para fomentar o debate, entre Shimano 2×11 e Sram 1×12.

Aqui no canal, conseguimos um debate incrível. Muitas opiniões super legais, muitas dicas e considerações diferentes. Vale muito a pena ler nos comentários do vídeo. Eu agradeço demais todos que dedicaram um tempinho para enriquecer o debate que com certeza vai ajudar muita gente.

Vamos lá. Claro que eu acho lindo uma bike com 1 coroa. Um quadro muito mais clean, o cockpit mais limpo, menos cabos, menos manutenção e todas as vantagens que a galera deixou lá nos comentários. E eu teria tudo isso escolhendo a Slap70

Claro que eu também fiz um monte de cálculos e cheguei à conclusão de que a diferença de reduzida nas 2 relações não seria um problemão. Principalmente se fosse somente eu e a bike.

Eu também derrubei o mito de que o custo de manutenção da Sram é sempre estratosférico. É mais caro sim, mas pelo menos entre Eagle NX e SLX, não tão mais caro assim. Na hipótese de pedalar 6000km por ano, com desgaste médio dos componentes, a diferença em troca de peças seria de menos de R$400. O que eu não considerei uma diferença gigante que fosse pesar tanto na decisão. Mas lembrando, entre SLX e Eagle NX. Para grupos mais sofisticados a coisa muda.

Mas…. Eu escolhi Shimano. E não foi porque considero Shimano tecnicamente superior, ou mais leve, ou mais barato que Sram.

Eu escolhi Shimano porque moro no Brasil. Eu explico.

Imagina eu a Alemoa sozinhos, 1200km longe de casa em algum lugar entre São Brás do Suaçuí e Rio de Minas, com uma roldana quebrada. Muito mais fácil uma bicicletaria desmontar 1 Shimano velho e colocar uma roldana para eu seguir viagem, entendeu? Se eu fosse pedalar só por aqui, ou só com uma equipe de apoio, ou só em locais onde eu pudesse esperar por uma peça que vem de fora, ficaria mais tranquilo em usar SRAM.

Mas sozinho nesse brasilzão de Deus? Shimano meus amigos.

Pra finalizar esse assunto, ainda acho que precisão e trocas instantâneas são pré-requisitos atletas de XCO.

De qualquer forma, cada um escolhe o achar melhor pra si, rs.

Continuando na relação, temos:

A Groove Slap 50 tem um pedivela SLX 170mm, que seria ótimo se fosse 170mm, coroas 26/36 e Câmbio SLX direct mount. Atrás temos um um Deore XT e um cassete SLX 11/42. O conjunto me dá 22 velocidades. Se eu colocar mais 8kg de bagagem em 2 bolsas, ainda fico tranquilo.

Freios Shimano Hidráulicos. Atrás o caliper traseiro é montado no seat stay, por que tem os links no chain stay. Isso, em teoria, traz uma consequência e eu quero que você me diga nos comentários, qual é essa consequência.

Pneus WTB Nano Vector 2.10 com aros tubless ready. Montei tubeless logo depois do unboxing.

Canote, mesa e guidão Groove. Selim Groove by Velo

Gostei muito de pedalar com a Groove Slap 50 estes dias aqui em Rio dos Cedros. É uma mudança incrível, uma outra tocada, muito mais conforto e muito mais segura em seções mais técnicas.

Eu espero que cada vez mais as Full Suspensions estejam ao alcance de todos. Para isso os fabricantes nacionais precisam pensar mais para o mercado entry level dos ciclistas com perfil mais rider, ao invés de só focarem em performance para os ciclistas competitivos e suas necessidades topzera.

Para finalizar, estou muito satisfeit com a Groove Slap 50. A Bike está pesando 13.970 Kg. E ficará mais leve com um novo quadro de carbono que deve chegar em setembro.

É isso. Eu tentei cobrir todos os aspectos que achei mais relevantes, mas se eu esqueci de falar sobre alguma coisa nesta apresentação, me avisa aí nos comentários.

Se eu fizer alguma mudança ou upgrade eu conto pra vocês os motivos. É um começo. Ou talvez seja mais apropriado dizer que é um recomeço. Temos muito o que aprender e compartilhar com você.

Por isso, se inscreva, clique no sininho. Não esqueça de comentar este vídeo porque é muuuuito importante, e vem com a gente aqui pra fora, porque aqui fora é mais legal.

JosaJr

Um sujeito que mede o seu próprio sucesso pelo que inspira outras pessoas a fazerem de bom pelas suas vidas. Um eterno sonhador, corredor, artesão, cozinheiro, fly fisherman, criador do Endorfine-se, portal multi esportivo para quem corre ou pedala na rua e na montanha. Um belo dia resolveu levar uma vida mais saudável e perdeu 28kg em 5 meses e agora quer dividir com todo o mundo o que aprendeu e ainda vai aprender \o/

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